A síndrome metabólica é caracterizada por uma série de agravos a saúde, como o aumento da circunferência abdominal, baixos níveis de bom colesterol (HDL-c), pressão arterial elevada dentre outros e está fortemente ligada a doenças como derrames, infartos e diabetes.
O estudo avaliou 6000 indivíduos com risco para a síndrome metabólica. Após 4 anos de acompanhamenteo, 53% dos indivíduos que ingeriram um ou mais latas de refrigerantes ao dia desenvolveram a síndrome.
A associação americana de bebidas refuta o estudo dizendo que os resultados poderiam estar associados ao consumo de qualquer alimento ou bebida calórica e que os refrigerantes light, diet ou zero não tem associação com o ganho de peso e elevação da pressão sanguínea. Os autores do estudo enfatizam que não estão sugerindo um link direto entre o consumo das bebidas e a doença cardiovascular já que o consumo de bebidas pode estar associado também a outros fatores de risco que não foram objeto deste estudo como maior consumo de frituras e alimentos hipercalóricos e sedentarismo.
A associação americana do coração respondeu às críticas ao estudo dizendo que é importante notar que o estudo não mostra que os refrigerantes causam doenças cardiovasculares e sim que indivíduos que ingerem mais refrigerantes tiveram um risco maior de desenvolvê-las.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que o consumo de refrigerantes elevava o risco de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes. Este novo estudo mostra o mesmo resultados em adultos. Agora é esperar novas pesquisas que descubram as causas e a relação entre as bebidas e os males à saúde.
Fonte: Circulation2007;116:480-488
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Amei tudo bem explicado, gostaria de saber mais. Mais eu acho que deveria ter explicando mais os riscos de saúde, fora isso foi maravilhoso.
[…] Fonte: https://saudedofuturo.wordpress.com […]
Quem estiver interessado em saber quais as origens desta patologia, primáriamente hepáticas e posteriormente sistémicas deve consultar um video no you tube com o nome de “sugar the bitter truth” de Robert Lustig MD. Resumidamente o problema inicia-se com a metabolização da frutose no fígado aumentando a adiposidade hepática que vai provocar uma situação sistémica descrita no breve artigo.